sexta-feira, 25 de julho de 2014

Estudos indicam que legalização da maconha traz sérios problemas sociais

Recentes estudos coordenados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente entre os jovens. Nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também, um maior consumo de outras drogas perigosas. Este é o caso de Portugal, Áustria, Holanda, Reino Unido, alguns Estados americanos e o Brasil – onde, em 2006, a legislação abrandou a pena para o consumidor.

Na Holanda, o consumo de maconha cresceu 5%. Eu vi a bela cidade de Amsterdã – terra encantada do Rijksmuseum, StedelijkMuseum, Casa de Rembrandt, Casa de Anne Frank, Museu Van Gogh e outros – infestada de pessoas, principalmente jovens, exalando maconha de suas roupas pelos bondes. E este mesmo espírito libertarian, que não mede as consequências sociais dessas legalizações nefastas, incentiva, in pari passu, a perversão do turismo sexual do Bairro da Luz Vermelha. Dos grandes canais e artistas às bandeiras verdes e vermelhas da degradação moral, cultural e paisagística da capital dos Países Baixos.

No caso português, uma pesquisa realizada pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) registrou que, entre 2001 – data em que foi implementada a política de descriminalização da droga em Portugal – e 2007, o consumo continuado de drogas registrou, em termos absolutos, uma subida de 66%. De forma segmentada, a pesquisa apontou ainda que, no período em análise, registrou-se aumento de 37% no consumo de Cannabis, de 215% no de cocaína, de 57,5% no de heroína e de 85% no de Ecstasy.

Embora a psiquiatria brasileira confirme alguns benefícios clínicos pontuais da Cannabis no tratamento de algumas doenças como o glaucoma, faz o alerta quanto aos perigosos efeitos colaterais em longo prazo, tais como: infertilidade, esquizofrenia e outras psicoses, e desagregação social.

Uma pesquisa do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália, estudou mais de 3.801 homens e mulheres nascidos entre 1981 e 1984 e os acompanhou por 21 anos para perguntar-lhes sobre seu uso de maconha, avaliando os pacientes para episódios psicóticos. A conclusão: jovens que fumam maconha por seis anos têm o dobro da probabilidade de sofrer episódios psicóticos, alucinações ou delírios do que pessoas que nunca usaram a droga.

Os efeitos reais sobre os jovens são inevitáveis: aumentando o consumo de maconha, aumentará também a evasão escolar – por confusão mental, diminuição da memória e rebaixamento da inteligência –, a taxa de dependência química de outras drogas, índices de depressão e esquizofrenia.

Se já somos o maior mercado consumidor de crack do mundo e o segundo de cocaína, temos perto de 10 milhões de jovens “nem-nem” (aqueles que nem trabalham, nem estudam), um consumo frenético de Rivotril (ansiolítico, o segundo medicamento mais vendido no país, algo em torno de 14 milhões de caixas/ano), 50 mil estupros e 47 mil homicídios por ano, 58º lugar no ranking de educação no Pisa, queremos ser o maior mercado de maconha, a ilustrar a nossa galeria de medalhas de papelão queimado?

O que se passa no Brasil de hoje já foi diagnosticado por Viktor E. Frankl – psiquiatra austríaco e fundador da logoterapia – em seu livro “Em Busca de Sentido – Um Psicólogo no Campo de Concentração”, em que afirma categoricamente: “há ampla evidência empírica de que as três facetas desta síndrome – depressão, agressão, dependência de drogas – são devidas ao que se chama em logoterapia de ‘o vazio existencial’, um sentimento de vacuidade e de falta de sentido”.


A quem interessa a destruição da família brasileira? A quem interessa o caos social? A quem interessa a falta de sentido?

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Café Convívio recebe homenagem no Dia da Consciência Solidária.



No dia 9 de Julho de 2014 o Município de Guaíba, através de um projeto de lei de origem do Legislativo, realizou a primeira edição do Dia da Consciência Solidária, um lindo evento que coloca em destaque no âmbito do Município, projetos sociais que desenvolvem ótimos serviços a sociedade de forma voluntária, mas que infelizmente não recebiam eventuais e justas considerações.

Certamente o sucesso desta primeira edição do evento é incontestável, e sem dúvida irá crescer anualmente. Muitas pessoas no decorrer da tarde, estiveram no evento, incluindo Prefeito, Vereadores, Secretários (as) Municipais e até mesmo Pastores Evangélicos, na intenção de prestigiar as entidades que participaram.

E como sempre o Café Convívio não poderia ficar de fora, em meio as diversas atividades e segmentos incluídos no cronograma, o Café Convívio de Guaíba, esteve incumbido de atender familiares e dependentes químicos, na ocasião não tivemos a oportunidade e o privilégio de prestarmos nosso atendimento, mas com certeza mais uma vez fizemos uma boa divulgação deste belo trabalho. À noite no auditório do Campus da Universidade Ulbra, as entidades receberam a homenagem em forma de agradecimento, pelos serviços prestados à comunidade.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Redes sociais podem incentivar uso de drogas e álcool

Fotos de amigos alcoolizados e drogados influenciam comportamento de adolescentes


Adolescentes que usam sites como Facebook têm mais chances de se tornar dependentes de drogas e álcool, aponta um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Os cientistas entrevistaram mais de 2.000 jovens, entre 12 e 17 anos, por meio da internet ou telefone, e descobriram que usuários de redes sociais são cinco vezes mais propensos a fumar cigarro e possuem três vezes mais chances de exagerar na bebida ou se envolver com entorpecentes.
A pesquisa americana sugere que a exposição a fotos de amigos bêbados, por exemplo, é a grande razão pela qual esses adolescentes começam a beber. O mesmo acontece com as drogas e com o cigarro.
Segundo dados do levantamento, 40% dos entrevistados têm acesso a esse tipo de material nas redes sociais todos os dias. Metade dos voluntários ainda afirma ter visto fotos de amigos bêbados, desmaiados ou usando drogas antes mesmo de completaram 13 anos, idade mínima para se cadastrar no Facebook.  
"A relação das imagens com o risco de abuso de substâncias ilegais é clara. Uma foto vale mais do que mil palavras", explica Joseph Califano Junior, fundador e conselheiro do Centro Nacional de Dependência e Abuso de Drogas, uma instituição ligada à Universidade de Colúmbia, além de ex-secretário de Saúde, Educação e Bem-estar dos Estados Unidos.
Para Califano, é preciso que as redes sociais criem mecanismos para impedir que adolescentes publiquem fotos com bebidas ou drogas em seus perfis. O especialista ressalta ainda que em geral as famílias estão alheia a essa situação. Em uma pesquisa anterior realizada com 500 pais americanos, 86% disseram não acreditar que sites do gênero possam influenciar negativamente o comportamento de seus filhos.